A criança deve receber, até o sexto mês de vida, leite materno exclusivo.
A partir do sexto mês de vida, deve-se iniciar a oferta da alimentação complementar. A maneira mais adequada é iniciar a oferta com frutas, inicialmente na forma de sucos (laranja, cenoura, tomate, maça, pêra, etc), oferecidos entre as mamadas da manhã, em copo, colher ou mamadeira. Sempre oferecer uma por vez, até criar o hábito e detectar possíveis efeitos indesejados. Após duas semanas, inicia-se a oferta de frutas amassada ou raspadas (banana, pêra, maça, mamão, abacate, etc), oferecidas com a mamada da tarde.
Após duas a quatro semanas, dependendo da criança, inicia-se a primeira refeição com sal, correspondendo ao almoço. Essa refeição consiste inicialmente em uma papa de legumes com carne, hortaliças de vários tipos como tubérculos (batata, batata doce, mandioca, cenoura, etc), folhas (espinafre, etc), legumes (feijão, ervilha, vagem, etc).
Após duas a quatro semanas, dependendo da criança, inicia-se a primeira refeição com sal, correspondendo ao almoço. Essa refeição consiste inicialmente em uma papa de legumes com carne, hortaliças de vários tipos como tubérculos (batata, batata doce, mandioca, cenoura, etc), folhas (espinafre, etc), legumes (feijão, ervilha, vagem, etc).
A carne de boi, frango, peixe ou víceras, não devem ser retiradas da papa após o cozimento, para manter o teor proteico adequado, assim como essa papa deve ser simplesmente amassada com garfo, para evitar a retirada das fibras e estimular a mastigação. Recomenda-se a utilizar temperos suaves, óleo vegetal (soja, milho, oliva, girassol) e desde cedo ensinar a criança comer com pouco sal (mas não insosso).
Aos oito mêses de vida, pode-se iniciar a janta, utilizando-se os mesmos alimentos. Nessa época, deve se iniciar a oferta de cereais.
À medida que a criança cresce e vai comendo melhor, do ponto de vista da mastigação e deglutição, pode-se passar, progressivamente, para alimentação mais proxima do padrão familiar.
Cuidado! O período de introdução da alimentação complementar é de elevado risco para a criança, tanto pela oferta de alimentos inadequados (sopa de bolachas, suco de gelatina, doces em excesso, etc), quanto pelo risco de contaminação, devido a manipulação e preparo inadequados. É importante ensinar a criança a saciar a sua cede com água. Não use sucos artificiais ou preparações como suco de gelatina!
SUPLEMENTAÇÃO VITAMÍNICAS E MINERAIS.
A criança a partir da segunda semana de vida podem e devem ser exposta ao sol para promover a formação endógena de vitamina D (30 minutos por SEMANA, despidas ou 2 horas por SEMANA, com exposição parcial de membros), sempre respeitando os horários de exposição ao sol que é antes das 10:00h e posterior as 16:00h.
Considerando-se locais de baixa insolação, uso de filtros solares, vidraças, etc, que impedem a penetração de raios ultravioletas, recomenda-se a administração diária de vitamina D na dose de 200UI até 1 ano.
Cuidado! O período de introdução da alimentação complementar é de elevado risco para a criança, tanto pela oferta de alimentos inadequados (sopa de bolachas, suco de gelatina, doces em excesso, etc), quanto pelo risco de contaminação, devido a manipulação e preparo inadequados. É importante ensinar a criança a saciar a sua cede com água. Não use sucos artificiais ou preparações como suco de gelatina!
SUPLEMENTAÇÃO VITAMÍNICAS E MINERAIS.
A criança a partir da segunda semana de vida podem e devem ser exposta ao sol para promover a formação endógena de vitamina D (30 minutos por SEMANA, despidas ou 2 horas por SEMANA, com exposição parcial de membros), sempre respeitando os horários de exposição ao sol que é antes das 10:00h e posterior as 16:00h.
Considerando-se locais de baixa insolação, uso de filtros solares, vidraças, etc, que impedem a penetração de raios ultravioletas, recomenda-se a administração diária de vitamina D na dose de 200UI até 1 ano.
Deve-se considerar a possibilidade de vitamina B12 em crianças filhas de mães vegetarianas.
A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a administração de Ferro nas seguintes condições:
- prematuros e recém nascidos de baixo peso: 2mg de fero elementar/kg/dia durante o primeiro ano de vida, seguido de 1mg/kg/dia até 2 anos de vida.
- Lactentes a termo, de peso adequado para idade gestacional, a partir do inicio da alimentação complementar: 1mg/kg/dia até os 2 anos de vida.
O ministério da Saúde estabeleceu os "Dez passos da alimentação saudável para crianças brasileiras menores de dois anos de idade"
Passo 1. Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos.
Passo 2. A partir dos seis meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
Passo 3. Após os seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas, legumes), três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.
Passo 4. A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.
Passo 5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família.
Passo 6. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é, também, uma alimentação colorida.
Passo 7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
Passo 8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
Passo 9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequada.
Passo 10. Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
Fonte: Terapêutica em Pediatria, editora Manole, Autores: Fabio Ancona Lopez, Flavio Giribela e Tulio Konstantyner.
Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, "orientações para o desenvolvimento saudável de crianças e adolecentes"
Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, "orientações para o desenvolvimento saudável de crianças e adolecentes"
Olá Doutor,meu nome é Daniella e tenho um bebe de 4 meses,eu gostaria de saber pq os bebes babam tanto e se é normal?
ResponderExcluirOlá Anônimo.
ResponderExcluirEssa fase é chamada fase oral dos bebês, nome dado à experiência de perceber o mundo através da boca.
Essa fase inicia-se desde o nascimento e vai até os 18 meses.
Por isso, na fase em que seu bebê se encontra, quando segurar objetos com mais firmeza já faz parte da rotina, é natural que ele os leve imediatamente à boca: é através dela que o pequeno poderá fazer descobertas, percebendo novas texturas e, a partir dos seis meses de vida, novos gostos!
A sialorreia (babação) chama muito atenção mas é perfeitamente normal. Não vai ser sempre assim, com o passar dos meses a babação diminui.
Um abraço.