AS DOENÇAS INFANTIS CORRIQUEIRAS ESTÃO DANDO LUGAR A DOENÇAS CRÔNICAS


Os perigos de não exercitar as defesas naturais da criança

AS ALERGIAS E DOENÇAS AUTO-IMUNES ESTÃO aumentando na mesma proporção da diminuição das doenças infecciosas.
Publicações médicas trazem estudos comprovando que estamos trocando doenças infantis corriqueiras por doenças crônicas incuráveis.

A questão fundamental é que não estamos tratando bem do sistema imunológico das nossas crianças. O nosso sistema de defesa se torna forte e regulado somente quando exercitado. Por exemplo, durante a digestão de alimentos, especialmente os orgânicos, integrais e crus, ricos em microrganismos.

Os alimentos refinados e esterilizados oferecidos pela indústria de alimentos em geral são mortos, engordam, e não são estimulantes do sistema de defesa.

Nos primeiros três meses de vida, o bebê deve ser protegido do contato desnecessário com germes, e deve ser estimulado o aleitamento materno (aumenta o sistema imunológico do bebê), porém, após o sexto mês deveríamos ter uma conduta mais tranqüila com relação ao contato com germes, e após o primeiro ano já podemos confiar na capacidade da criança de se defender e superar infecções corriqueiras mesmo sem a ajuda de antibióticos, claro que acompanhado pelo pediatra. Sempre lembrando que a higiene básica é fundamental, porém, sem cometer excessos ou neuroses com limpeza.

Quando nosso filho tem febre, logo damos um antitérmico para ele se “sentir melhor” – e nós também. Entretanto, todo médico sabe que as defesas da criança, assim como a musculatura, funcionam melhor quando aquecidas. Quando esfriamos o corpo durante uma infecção, aumentamos as chances dos germes. Sabemos que a atividade das nossas defesas aumenta numa temperatura entre 38 e 39,3 graus. Assim como sabemos que os antitérmicos inibem e às vezes anulam completamente a produção das defesas.

Os antibióticos também inibem nossas defesas e são inúteis numa infecção viral, sendo portanto indicados na minoria das infecções, e com indicação médica.

Constatamos então que até na medicina estamos sendo conduzidos pelo medo, que nunca é um bom conselheiro. Pelo contrário, nos desvia de caminhos mais sensatos. Vacinas, antibióticos, antitérmicos e desinfetantes deveriam ser utilizados em benefício da criança e não para enriquecer os laboratórios ou facilitar a vida dos médicos no lidar com a ansiedade dos pais que querem alívio imediato dos sintomas. Porém, não há consciência de que isso enfraquece a criança e irá predispô-la a novas infecções de repetição e futuramente a alergias e doenças auto-imunes (lupus, diabetes, esclerose múltipla, artrite, câncer, etc).

A medicina combateu os germes, mas sabe agora que eles evoluem muito mais rápido que os laboratórios. Restou portanto o caminho ecológico de nos tornarmos mais harmoniosos com o nosso meio, inclusive com os germes.

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