Prós e Contras da Natação na Primeira Infância


Algumas escolas de natação admitem alunos com apenas três meses de idade. A prática, aceita por alguns especialistas, baseia-se na crença de que quanto menor for a criança, mais fácil sua identificação com a água, por lembrar intuitivamente da vida uterina. Na prática pode surgir algumas complicação. Otites consecutivas, ansiedade dos professores e pais em verem seus bebês nadando e a fragilidade da criança aos três meses de idade, são algumas das contra-indicações.
Por outro lado, os especialistas aconselham a prática para crianças com mais de seis meses. Nesta idade, o bebê já enxerga melhor, percebe o próprio corpo e já tomou as primeiras vacinas de imunização, estando assim mais resistente a infecções. Especialistas afirmam que o bebê só aprende a nadar após os dois anos, antes disso os seus movimentos são apenas reflexos. A natação na primeira infância é aplicada para desenvolver a capacidade respiratória e psicomotora e não para fazer a criança aprender a nadar. No caso de crianças alérgicas, com tendência à bronquite ou rinite, a natação é altamente recomendada, pois ensinará à criança a respirar melhor e desenvolver o tônus muscular.
De qualquer forma, antes de matricular seu bebê numa academia, vale conversar com o pediatra e avaliar os prós e contras da prática. A qualidade dos serviços prestados pela academia também deve ser avaliada com atenção. O item higiene é vital, pois uma piscina sem manutenção adequada pode servir de vetor para inúmeras doenças para a criança.

2 comentários:

Renata disse...

Dr. Paulo meu filho tem 1 ano e 7 meses e ele chupa dois dedos o indicador e o outro do lado que esquecir o nome so que os dedos dele esta vermelho e descascando esta com a pele fininha entre meio os dedos, o que faso para tirar o dedo dele

Paulo Fontella Filho disse...

Oi Renata.
Desculpa mas esta pergunta é muito complexa para ser respondida em poucas linhas. Tratar comportamento infantil merece uma consulta longa, para avaliação do caso e medidas a serem tomadas pelos pais.
Oriento a procurar o pediatra da criança e comentar o caso.
Um abraço.